Tecnologia da informação

Lei de Moore

Em 1965, Gordon Moore, cofundador da Intel, fez projeções sobre o aumento do número de transistores em chips ao longo do tempo e essas projeções ficaram conhecidas como Lei de Moore

Publicado em: 22 de jul. de 2021
Atualizado em: 24 de set. de 2022

Gordon Earle Moore (1929) é um químico e físico norte americano que muito cedo se inseriu no mercado da informática. Em 1968 ele ajudou a fundar a Intel, uma das maiores produtoras de processadores para computadores do mundo.

Especulando sobre os avanços tecnológicos em torno dos computadores, Moore disse, em 19 de abril de 1965, que o número de transistores em um chip (e consequentemente a capacidade de processamento dos computadores) dobraria a cada ano, sem que seus preços aumentassem. Ele também afirmou que essa taxa se manteria constante por pelo menos 10 anos, ou seja, até 1975, quando o tamanho dos transistores chegaria a 65nM (65 nanômetros).

Então, em 1975 ele revisou sua projeção, afirmando que o mais provável seria que, a partir de então, o intervalo em que o número de transistores em um chip dobraria sem aumentar seu custo, passaria a ser de aproximadamente dois anos, e que se manteria constante por mais 50 anos (até 2025), quando essa evolução encontraria seu limite físico.

Essa previsão foi reconsiderada por colegas de Moore e outros cientistas. O consenso do mercado da informática passou a ser de isso aconteceria a cada intervalo de 18 meses.

Na verdade o tamanho desse intervalo importa pouco. O mais importante na previsão de Moore é que haveria uma constâcia nessa progressão, o que se comprovou verdadeiro ao longo do tempo.

É essa progressão constante no número de transístores em um chip e na capacidade de processamento dos computadores sem aumentar seu custo que passou a ser chamada de Lei de Moore.

Hoje se discutem os limites dessa lei, que se dariam por uma questão física relacionada ao menor tamanho possível para um transistor.

Atualmente (2021) já são amplamente disseminados processadores com litografia de 10nM (10 nanômetros) e a indústria já trabalha com transístores de 5nM (5 nanômetros), ou seja, com tamanho apenas 50 vezes maior do que um átomo.

A projeção de Moore para que o limite físico para sua lei aconteça em 2025 também parece ser acertada, pois a projeção é que, naquele ano, os transístores cheguem a 2nM (2 nanômetros) e já não seja mais vantajoso reduzir seu tamanho, tanto em termos econômicos como em ganhos de performance.

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