Composto de marketing

Categorias de produtos no marketing

Produto é um conceito bastante amplo no marketing. Por isso saber a qual categoria preterce um produto é fundamental para que se possa traçar sua estratégia

Publicado em: 18 de ago. de 2021
Atualizado em: 23 de set. de 2022

Produto é tudo aquilo que representa o valor que está sendo ofertado por uma empresa e é percebido como benefício pelo consumidor.

Trata-se de um conceito bastante amplo que pode abranger qualquer tipo de oferta: bens materiais, serviços, ideias, pessoas, lugares etc.

Para que se possa traçar uma estratégia de marketing mais adequada, é necessário compreender a qual categoria pertence o produto em questão.

Cada categoria corresponde a um conjunto de estratégias mais adequadas.

As categorias de produtos são estabelecidas de acordo com sua natureza, sua durabilidade e com o processo de compra esperado do consumidor.

Classificação quanto à natureza do produto

Os produto podem ser classificados de acordo com sua natureza como tangíveis ou intangíveis.

Os tangíveis são os bens materiais. São aqueles produtos dotados de uma existência física e que se constituem na forma de um objeto.

Exemplos de produtos tangíveis: automóveis, peças de vestuário, cerveja, xampu, alimentos etc.

Os intangíveis são os bens imateriais (ou não materiais). São produtos que não de apresentam na forma de um objeto físico.

Exemplos de produtos intangíveis:

  • serviços (beleza, segurança, propaganda etc.),
  • pessoas (um atleta, um político etc.),
  • lugares (Rio de Janeiro, Nordeste, Londrina),
  • organizações (ONU, igrejas, associações, partidos políticos etc.)
  • ideias (vacinação, anti-tabagismo, veganismo etc.)

Classificação quanto à durabilidade

Essa classificação se aplica especialmente aos produtos tagíveis, que podem ser duráveis ou não duráveis.

Produtos duráveis (também chamados de não consumíveis) são aqueles que não deixam de existir quando são utilizados.

Para esse tipo de produto, o consumidor passa pelo processo de compra uma vez e usa o produto muitas vezes.

São exemplos de produtos duráveis: aparelhos eletrônicos, carros, casas, instrumentos musicais etc.

Produtos não duráveis (também chamados de consumíveis) são aqueles que deixam e existir quando são consumidor.

Para esse tipo de produto o consumidor precisa repetir o processo de compra toda vez que desejar o produto, ou seja, para cada uso é necessária uma compra.

Alguns autores citam também uma categoria intermediária, chamada de semiduráveis, que compreende produtos que não são absolutamente duráveis pois precisam ser recomprados após poucos usos.

São exemplos de produtos semi-duráveis os calçados e as peças de vestuário.

Classificação quanto ao processo de compra

Produtos também podem ser classificados de acordo com o tipo de processo de compra realizado pelos consumidores para obtê-los.

De acordo com essa classificação eles podem ser bens de conveniência ou bens de compra comparada.

Os bens de conveniência são produtos comprados frequentemente e com pouco esforço. Não demandam muito envolvimento do comprador.

Em geral não são caros e são encontrados facilmente em vários pontos de venda.

Eles podem ser de três tipos diferentes:

  • Bem básico: Bens comuns, de primeira necessidade, usualmente consumidos, como alimentos, produtos de higiene e limpeza.
  • Bem de impulso: Bens que o consumidor normalmente não programa a compra ou não pensa em comprar, como revistas, guloseimas, vinhos, frios e embutidos.
  • Bem de emergência: Sua necessidade surge de uma situação especial, como guarda-chuvas, filtro solar, medicamentos.

Bens de conveniência têm dificuldade em conquistar a fidelidade do consumidor. Normalmente são escolhidos muito mais pela facilidade (conveniência) em encontrá-los do que pela marca.

Os bens de compra comparada são produtos que demandam reflexão por parte do consumidor. Normalmente tem um custo maior.

São comprados com menos frequência e demandam uma série de escolhas por parte do consumidor como qualidade, preço, modelo, cor, estilo etc.

Um automóvel por exemplo envolve comparações de design, conforto, dispositivos tecnológicos, consumo de combustível, cor, potência do motor etc.

Os bens de compra comparada conquistam mais facilmente a fidelidade do consumidor.

Após decidir qual marca deseja adquirir dificilmente ele muda de opinião, afinal investiu muito tempo e esforço nesta decisão.

Há, ainda os bens de especialidade, que são os únicos capazes de atender as demandas que eles geram, e os bens não procurados, que não são buscados espontaneamente pelos consumidores e possuem sua demanda gerada em situações especias, como a necessidade de remédios em caso de doença, por exemplo.

Referências

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

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