Editorial
Apoio à suinocultura brasileira
O setor agropecuário, como os demais segmentos da sociedade brasileira, se mostra bastante preocupado com o novo vírus de gripe que surgiu recentemente na América do Norte: o Influenza A (H1N1). No início alguns setores da imprensa o nomearam de “gripe suína”, algo que foi descartado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Médicos e especialistas já se pronunciaram que a carne suína não transmite a doença. E que, todos os cuidados de higiene, devem ser tomados e mantidos nos preparos dos alimentos, independentemente de qualquer proteína animal utilizada para o consumo humano.
Mas, se não bastasse a crise financeira mundial, o surgimento desta enfermidade é mais um fator que tem trazido incertezas e prejuízos financeiros para o produtor rural, especialmente para o suinocultor. O preço da carne suína está cada vez mais em queda no mercado e aquém de cobrir os custos com a produção.
Entidades e representantes do setor têm se reunidoconstantementee sugerido ao Governo Federal a criação de uma política de preços mínimos para a atividade e uma flexibilização maior do crédito rural. Certamente, tais medidas ajudariam a minimizar as dificuldades enfrentadas pela suinocultura brasileira e daria um novo ânimo para os produtores rurais. Socorrer, na hora certa, o setor que produz alimentos é garantir uma vida digna para quem sobrevive do campo e, principalmente, manter as dispensas cheias nas áreas urbanas.
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