Ferramentas de análise e gestão estratégica

Matriz Boston Consulting Group (BCG)

Ferramenta de análise para identificar a importância estratégica de cada produto presente no catálogo de uma empresa.

Publicado em: 12 de nov. de 2015
Atualizado em: 14 de jul. de 2021

Criada por Bruce Henderson, do Boston Consulting Group, na década de 1970. O objetivo deste modelo de análise é checar a eficiência do portfólio de produtos da empresa. Busca concentrar os recursos naqueles produtos que dão maior retorno.

A composição do portfólio é função do equilíbrio entre fluxos de caixa. Produtos de alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer enquanto produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. Ambos são necessários simultaneamente. (CHIAVENATO, 2003)

O resultado da análise é representado em um gráfico, montado de acordo informações sobre o crescimento do mercado e o crescimento da participação do produto em questão no mercado.

Quadrantes Matriz BCG

Produtos que se posicionam no primeiro quadrante (1), possuem baixa participação em um mercado de alto crescimento. Esses produtos são chamados de interrogação, oportunidade ou criança problemática. Precisam de alto investimento para acompanhar o crescimento do mercado, mas dão pouco retorno pois tem pouca participação.

São produtos de baixa participação de mercado e alto crescimento. Quase sempre exigem mais dinheiro do que podem gerar. Se esse não for aplicado, eles irão cair e morrer. São produtos que podem ser convertidos em estrelas com os fundos adicionais. (CHIAVENATO, 2003)

Produtos que se posicionam no segundo quadrante (2), possuem alta participação em um mercado de alto crescimento. Esses produtos são chamados de estrela. Precisam de alto mas geram muito fluxo de caixa, pois são referências de mercado.

São produtos de alta participação e alto crescimento. Quase sempre apresentam lucros, mas podem ou não gerar todo o seu próprio caixa. São produtos que garantem o futuro. (CHIAVENATO, 2003)

Produtos que se posicionam no terceiro quadrante (3), possuem alta participação em um mercado de baixo crescimento. Esses produtos são chamados de vaca leiteira. Não precisam de alto investimento, pois o mercado não cresce, e geram ótimo fluxo de caixa.

São produtos com alta participação de mercado e crescimento lento. Produzem grandes volumes de caixa, acima do reinvestimento necessário para manter a participação. Esse excesso não precisa e nem deve ser reinvestido nesses produtos. São produtos que fornecem fundos para o crescimento futuro da organização (CHIAVENATO, 2003).

Produtos que se posicionam no quarto quadrante (4), possuem baixa participação em um mercado de baixo crescimento. Esses produtos são chamados de  abacaxi, cão, vira-latas... São armadilhas que devem ser evitadas pelas empresas.

São produtos com baixa participação de mercado e baixo crescimento. Podem apresentar lucro contábil, mas o lucro precisa ser reinvestido neles para manter sua participação, nada sobrando em caixa. São evidências de fracasso e desnecessários ao portfólio, pois não têm valor, exceto em liquidações. Todos os produtos acabam se tornando vacas leiteiras ou vira-latas. (CHIAVENATO, 2003)

Matriz BCG

Referência

CHIAVENATO. Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

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